Paraty, RJ: O que fazer e quando ir

Cercada por uma arquitetura colonial que se mantém intacta desde os séculos 18 e 19, Paraty é um destino histórico imperdível, localizado a 240 km da capital do Rio de Janeiro.

Além de ser considerada um Patrimônio Histórico Nacional, a cidade também conta com muita natureza, praias, ilhas e cachoeiras.

Descubra, neste artigo, quais são os melhores passeios de Paraty e qual é a melhor época para visitar o destino!

O que fazer em Paraty

1. Conhecer o Centro Histórico

O Centro Histórico de Paraty é basicamente um museu a céu aberto. Com uma arquitetura colonial preservada, essa área conta com igrejas, casarões e canhões originados dos séculos 18 e 19, período do Brasil Colonial. Entre suas principais construções está a Igreja de Santa Rita – um dos cartões-postais da cidade – construída em 1722.

Restaurantes, bares, cafés, cachaçarias, lojinhas de artesanatos, museus… Seja aonde você for, encontrará construções antigas e charmosas, localizadas sobre ruas de pedra, a poucos metros do mar.

O Centro Histórico em si já é uma atração, uma vez que mantém a história do Brasil Colonial preservada. A cidade era um importante centro econômico, que servia como porto para a embarcação do ouro e das pedras preciosas para Portugal.

Uma opção para conhecer a história de Paraty com mais detalhes, é fechar uma city tour com alguma agência local. Tem muitas opções disponíveis no centro da cidade.

É possível encontrar passeios guiados por até R$30, mas você também poderá encontrar opções de free walk tours, considerando, se puder, pagar uma gorjeta ao guia turístico.

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2. Fazer um passeio de escuna

A maneira mais rápida e confortável para entrar em contato com as praias da baía de Paraty, é através do passeio de escuna.

O preço de um passeio de escuna pela baía de Paraty pode variar bastante, mas costuma custar entre R$50 e R$100 para uma jornada de até 5 horas, com paradas para banho e opções de aluguel de snorkel. O itinerário depende da empresa, mas entre os pontos mais visitados estão a Ilha Comprida, Lagoa Azul, Praia Vermelha, Praia da Lula e Praia da Conceição.

Com águas calmas e cristalinas, que variam entre diferentes tons de verde-esmeralda, o mar de Paraty costuma ser bem convidativo para quem deseja praticar flutuação e nadar com os peixes!

Normalmente, as escunas recebem vários turistas de uma vez, tocam música e oferecem opções de bebida e almoço. Se você prefere algo mais particular, também existem escunas menores e mais reservadas que saem direto do cais de Paraty.

3. Passeio de Jeep e Cachoeiras

A alguns quilômetros do centro da cidade, Paraty conta com quatro cachoeiras principais: Tobogã, Pedra Branca, Poço do Tarzan e Poço do Inglês.

É possível ter acesso de carro, mas caso prefira evitar as estradas de terra, você pode optar por um passeio guiado através das agências de turismo locais, que realizam o passeio em veículos 4×4. O passeio de Jeep com a agência Paraty Tours, por exemplo, custa em média R$120, incluindo cachoeiras, alambiques e parada para almoço.

4. Degustar diferentes sabores de cachaças

Paraty é um destino bem conhecido por suas cachaças artesanais, uma vez que a bebida faz parte de sua história desde o período do Ciclo da Cana-de-açúcar.

Conforme mencionado no início do post, entre os atrativos do centro histórico estão as cachaçarias, com diversas opções de sabores – dos mais leves e adocicadas até os mais fortes.

Além das cachaçarias no Centro Histórico, Paraty conta com sete alambiques (áreas de produção das cachaças artesanais), uma maneira diferenciada para você conhecer as tradicionais bebidas da cidade, degustá-las e levar algumas para casa.

Uma das cachaças mais conhecidas – que é muito saborosa, por sinal – chama-se Gabriela, com sabor de cravo e canela, produzida no alambique de Paratiana, a mais ou menos 7,5 km do centro.

Alambique em Paraty | Créditos: www.vaiparaty.com.br/

Essa famosa tradição da cidade, que já teve a cachaça como moeda de troca no século 18, deu origem ao Festival da Cachaça, também conhecida como Festival da Pinga; um evento cultural realizado todos os anos desde 1982.

5. Festivais de Paraty

E falando em festivais: No decorrer do ano, vários festivais acontecem na cidade!

O Festival da Cachaça é um dos mais conhecidos, e acontece em agosto. Outro festival famoso na cidade é a Festa Literária, que acontece no mês de novembro.

Confira o calendário oficial dos festivais de Paraty no site da cidade.

5. Visitar a Vila de Trindade

Localizada a 30 km de Paraty, Trindade é uma vila de pescadores, conhecida por suas lindas praias e piscinas naturais. Por estar tão perto de Paraty, o local é muito visitado por quem está hospedado na cidade.

Com águas cristalinas e cenários paradisíacos, as praias do Cepilho, dos Ranchos, do Meio, do Cachadaço e a piscina natural do Cachadaço costumam ser as mais visitadas.

As Praias de Trindade ficam localizadas dentro do Parque Nacional da Serra da Bocaina. Lá dentro, é preciso caminhar um pouco e fazer algumas trilhas curtas para chegar até as praias. Mas a vista é muito linda e compensa!

Trilha até a Praia do Cachadaço
Restaurante/Bar na Praia do Cachadaço

Dica: A Praia do Cachadaço conta com uma estrutura muito legal para passar um dia inteiro descansando em frente ao mar. Ao longo da praia, existem várias opções de restaurantes a beira bar.

E como chegar até Trindade? Para chegar até Trindade de carro, é preciso pegar a Estrada de Trindade, depois de sair da Rodovia Rio-Santos.

Caso prefira, você pode contratar um passeio guiado em alguma agência de Paraty. Estes passeios costumam incluir transfer de ida e volta (saindo de Paraty) e guia turístico.

A outra alternativa para chegar em Trindade, é pegar um ônibus em Paraty. O trajeto é realizado pela empresa Colitur, e os ônibus partem da Rodoviária de Paraty a cada 1 hora – assim como retornam de Trindade a cada uma hora também.

O preço de uma passagem de ônibus de Paraty a Trindade custa em média R$5. Esta foi a opção escolhida durante a nossa viagem (2022) e foi bem tranquilo.

6. Explorar os arredores

Existem praias e vilas incríveis ao redor de Paraty, com cenários paradisíacos e opções de campings para quem quer se aventurar em uma viagem de ecoturismo.

A Praia do Sono, por exemplo, fica próxima à Vila de Trindade e conta com diversas opções de praias com águas cristalinas, trilhas e cachoeiras.

Outra opção para quem tiver um tempo a mais na cidade e quiser explorar outros locais, é o Pouso do Cajaíba: Uma pequena vila de pescadores isolada e paradisíaca. Sua natureza é preservada e o destino é perfeito para quem procura por um passeio mais tranquilo.

A única maneira de chegar até o Pouso do Cajaíba é de barco, levando em média 1h30 de viagem desde Paraty-Mirim.

Quando ir a Paraty

Você provavelmente já ouviu falar que Paraty é um lugar que chove muito. Por isso, é importante saber qual a melhor época para visitar o destino.

A verdade é que o clima pode sempre surpreender, mas durante alguns meses, as chuvas em Paraty são mais frequentes.

Paraty na Primavera

Essa é a época perfeita para quem quer fugir da chuva e da muvuca da alta temporada. Entre os meses de setembro a dezembro, as chuvas podem não ser tão frequentes quanto no verão, e por ser baixa temporada, o preço das hospedagens se mantém mais acessível.

Paraty no Verão

Durante o verão, entre os meses de dezembro e março, a frequência da chuva em Paraty é maior. Apesar do clima estar mais quente, o céu pode ficar bem nublado durante o dia, e as chuvas fortes podem atrapalhar sua viagem.

Além disso, esse é o período da alta temporada, ou seja, mais turistas visitam o destino, enquanto as hospedagens ficam mais caras.

Ainda assim, é uma boa época para quem quer o agito das festas de fim de ano e do Carnaval.

Paraty no Outono e Inverno

Entre abril e junho, o clima na cidade passa a ficar mais seco. Fui para Paraty em abril (2022) passar um final de semana, e choveu apenas um dia durante o período da manhã. Mas logo o sol apareceu e o clima ficou beeem quente!

Também é durante o outono e o inverno em Paraty que o preço da hospedagem pode ficar mais barato.

Paraty no outono

Durante o inverno, entre os meses de julho e setembro, o clima fica mais seco e mais frio. Isso pode afetar, principalmente, os passeios até as cachoeiras.

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